26 de jul de 20213 min

O que são OKRs?

Atualizado: 5 de ago de 2021

O mercado se transformou e isso não é novidade para ninguém. Se antes estávamos acostumados com um cenário limpo e os planejamentos eram feitos para cinco anos, hoje a visão não é tão clara e o distante está norteado por incertezas. Dessa forma, qualquer estratégia deve ser feita para curto prazo, com revisões e adaptações constantes.

Essa mudança no mercado se deve também às tecnologias, à mudança de comportamento do consumo e aos novos modelos de gestão. Entre esses últimos está o Objectives and Key Results (OKR), que significa Objetivos e Resultados-chave, em português. Essa metodologia de gestão possui como característica principal o ágil de desempenho com foco nos resultados. Isso quer dizer que os objetivos devem ser simples o suficiente para que todos entendam e sintam-se capacitados para alcançá-los.

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Em outras palavras, o OKR é um framework que serve para fazer a ligação entre a visão e a realidade da organização. Vale ressaltar que seu embrião surgiu em 1954 através do modelo MBO de Peter Druker, que já falava sobre a importância de fazer gestão por objetivos e não tarefas.

Por alguns motivos isso não funcionou na década de 50, talvez porque os objetivos eram traçados com a abordagem de definir e esquecer ou, ainda, porque acabou acontecendo somente na implementação de cima para baixo, o que chamamos de top-Down. Por volta de 1974, o investidor serial John Doerr entrou para a Intel, e com Andy Grove formulou o então novo método. Sendo assim, podemos dizer que o famoso MBO foi a inspiração para o OKR.

Esse modelo de gestão define que, para um método eficaz, precisamos responder duas perguntas: “para onde devo ir?” e “como saber se estou chegando lá?”. Foi então que apresentaram o modelo para Larry Page e Sergey Brin, que iniciavam uma pequena empresa que todos devem conhecer: chamada Google. A partir daí, além do Google, outras organizações cresceram utilizando esse modelo, como é o caso do Dropbox, LinkedIn, Airbnb, Spotify, Twitter, Target e ING. Mas, o que essas companhias têm em comum? A resposta é simples: suas equipes sempre participaram das decisões.

Muitos gestores questionam qual a diferença entre essa e outras metodologias como, por exemplo, o Balanced Scorecard (BSC), que em português seria traduzido como "Indicadores Balanceados de Desempenho". Pois a grande diferença entre esses dois modelos é que no BSC todos os objetivos são definidos a partir das 4 perspectivas: financeira, clientes, processos internos & aprendizado e crescimento. Dessa forma, cada perspectiva gera um conjunto de objetivos e metas da empresa para o próximo período que, em geral, é de um ano.

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Já a definição de OKRs não parte de um conjunto de perspectivas pré-determinadas, pois eles são definidos com base no que é mais importante para os próximos meses. Em outras palavras, é um modelo mais simples e objetivo, enquanto o BSC é mais abrangente e complexo. Além disso, esse último cria um resumo por meio do mapa estratégico, o que norteia toda a organização e o OKR é mais focado em áreas específicas, tendo um ciclo mais curto.

Diante disso, podemos dizer que o OKR ajuda as empresas a se concentrarem na solução de seus problemas organizacionais mais importantes. Essa metodologia deve ser transparente para todos, de cima para baixo, de baixo para cima e multifuncional. Afinal, quando todos estão olhando para a mesma estrutura, todos têm a oportunidade de trabalhar para os mesmos resultados. Na prática, o segredo do OKR é bem simples: ser mensurável e ambicioso, mas nunca impossível.

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