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Pilares alinhados potencializam uma gestão orientada a dados


Pessoas, Processos, Dados e Tecnologia alinhados como uma engrenagem. Esta é a receita para o sucesso da cultura de uma gestão orientada a dados. O assunto foi debatido durante o Minicurso “Pilares de uma empresa Data Driven: Seja líder na transformação em direção a uma gestão orientada a dados”, realizado nos dias 04 a 07 de julho, numa parceria entre empresas líderes em seus segmentos de tecnologia, negócios e inovação - BIMachine, Snov.Io, Econodata e Ploomes.


Durante as aulas transmitidas ao vivo pelo youtube, 10 especialistas abordaram questões básicas sobre a temática, com o objetivo de simplificar a cultura baseada em dados. Com mais de mil inscritos, as aulas contaram com a participação de analistas e profissionais que estão à frente da gestão das empresas. Para diagnosticar o nível de maturidade data-driven dos participantes, foi disponibilizado um questionário que apontou que 56% do público busca formação na área, mais de 60% não utilizam ou não conhecem plataformas de coleta de dados. No entanto, 68% confiam nas informações fornecidas.


Pessoas: Mindset Data-driven e o impacto da capacidade analítica nas organizações foi o tema abordado na primeira aula. O encontro foi mediado pela CMO da BIMachine, Ana Thesing, com a presença dos especialistas Giovani Bucco - Country Manager Brazil da Snovio e Deisi Beneduzi - Head de CS da BIMachine. O trio trocou ideias sobre a importância do engajamento das pessoas na cultura da gestão orientada a dados, assim como dos desafios de sincronizar a tomada de decisão entre todas as áreas.

Com a premissa de que Analytics é a base e as pessoas são o ponto fundamental na tomada de decisões dentro do processo, Ana falou sobre o objetivo da formação. “Queremos mostrar para os analistas de negócios como ter autonomia e poder realizar suas próprias análises, e como ser o líder na transformação da sua área de atuação e empresa, trazendo inovação e desenvolvendo ferramentas com o objetivo de automatizar processos, criar metodologias que apoiem a gestão, disponibilizar informações de forma rápida e precisa, sempre buscando a maior produtividade e o melhor custo benefício”.


Deisi explicou que existem pessoas com capacidade analítica, independente do tamanho e ramo da empresa. “Para ser um profissional Data-driven, a pessoa precisa ter senso crítico, aguçado, um perfil inquieto e curioso, com vontade de entender no dado o que está acontecendo e qual a informação que pode gerar a partir daquela situação”, pontua. Segundo a especialista, a autonomia está muito associada à apropriação e sentimento de pertencimento do usuário no processo. “Quando a gente fala de indicadores, têm de cara uma quebra de paradigmas, porque as pessoas associam que precisam prestar contas sobre aquilo, mas o objetivo é desenvolver a capacidade analítica para tomar decisões mais precisas e assertivas”.


Se não tiver dados para olhar, analisar, validar as estratégias e tomar a melhor decisão possível, não saberemos onde os esforços realmente estão dando resultado”, avalia Giovani, ressaltando a importância do entendimento dos dados para a compreensão do rumo da empresa, visando que todos visualizem o mesmo lugar e se sintam parte de algo. “Se cada um tem os seus indicadores, ajuda muito a focar e escolher as melhores ideias”.


Como definir processos padronizados e o aumento dos resultados em vendas foi a temática do segundo dia do Minicurso. O bate-papo foi conduzido pelo Head de Conteúdo da Ploomes, Henrique Lubk, com a participação dos especialistas Octávio Garbi - Head de Receita da Ploomes e Otávio Borba - Sales Team Leader da Econodata. O trio falou sobre a importância de processos mais integrados, virtualizados e com informações acessíveis a colaboradores de setores distintos, com todos trabalhando juntos, a partir das mesmas bases e informações, em busca de mais agilidade e eficiência para os negócios.

Previsibilidade, escalabilidade, ganho de produtividade e eficiência, com eliminação de erros e da subjetividade, são as principais vantagens da aplicação dos processos na cultura de dados. “Se a gente quer que as coisas sejam replicáveis, temos que estabelecer processos. É fundamental ter o profissional com a visão do todo, para que todas as áreas estejam olhando para a mesma direção, juntas para o objetivo final”, pontua Garbi, ressaltando a importância de estabelecer a integração e o fornecimento de dados entre as áreas, para dar respaldo ao gerador de demandas na tomada de decisões.


Quando se analisa mercados mais tradicionais, é comum ter processos estabelecidos em nível hierárquico. “Acreditamos muito numa cultura descentralizada para a construção do processo de forma horizontal, para a liberdade de se revisitar processos ao longo do tempo e ouvir a voz de quem está na ponta executando no dia a dia”, afirma Borba, ressaltando que os processos devem ser construídos por várias mãos e ajudar o time a performar mais e melhor, com menos esforço. “Uma coisa é definir processos, ainda assim tem coisas que estão fora do nosso controle. É importante que a gente esteja atento ao mercado, tenha flexibilidade para voltar e fazer rápidas alterações, porque a única constante é a mudança”, salienta.


Aimportância de estratégias para estruturar e valorizar a coleta de dados, criar análises que combinem, com estatísticas e pesquisas que tenham a finalidade de obter mais inteligência e acompanhar o consumidor na jornada. O tema pautou o terceiro encontro do Minicurso, quando o BI Analyst da BIMachine, Rafael Thomé, lançou o desafio sobre como os dados podem trazer mais previsibilidade e incremento na receita, para os especialistas Víttor Amaral - Líder de Pré-Vendas da Ploomes e Pedro Schmitt - Executivo Comercial da BIMachine.

“É muito comum que quando a gente pensa em dados, imagina coisas que podem ser mensuradas em números, mas além de medições, dados também podem ser observações documentadas. Tudo que podemos ver e documentar, pode se transformar em dados”, afirma Víttor, ao observar que o grande desafio é transformar a cultura para voltar o olhar aos dados, entender como impacta na operação e encontrar a melhor forma de entregar mais resultados de forma inteligente. “Uma forma boa de se consumir dados é olhar para onde você está na sua operação e analisar o que é a chave ali, como por exemplo na área de vendas, preciso entender qual a minha taxa de conversão em cada segmento”, especifica a importância de compreender o macro, entender qual o objetivo e foco da ação.


Dado não é só quantitativo, pode ser qualitativo também. Um dado por si só não fala muita coisa se não tiver dentro de um contexto, que pode ser macro ou menor. Os dados promovem mudanças”, enfatiza Pedro, que incentiva que o colaborador seja inquieto, tenha visão e proatividade para a governança e o melhor resultado através da coleta e análise de dados. “Temos acesso a muitos dados e precisamos de estratégia e organização para analisar. Às vezes se consome mais tempo buscando os números do que analisando”, pontua, destacando a importância de otimizar o processo, comparando e trazendo os dados, adaptando e melhorando as análises para alcançar melhores resultados.


O último dia de formação trouxe a importância da tecnologia na descentralização do acesso a dados e como automatizar a geração de informações. Os especialistas Otávio Borba - Sales Team Leader da Econodata e Augusto Fleck - CTO da BIMachine, bateram um papo junto ao mediador Lucas Dolibaiana, Marketing Manager da Snovio, onde destacaram a importância da engrenagem entre pessoas, processo e dados, que precedem a tecnologia para a efetividade de uma gestão orientada a dados.

Otávio comentou sobre o receio das pessoas na implementação de tecnologias, que têm por objetivo simplificar a solução de problemas, por meio da ferramenta adequada. “Pessoas, processos e dados precedem o uso da tecnologia. Não adianta ter pessoas altamente qualificadas e treinadas em seus segmentos, que geram dados, se os mesmos se perdem e não são utilizados da forma adequada. A tecnologia é importante para unir estes dados e entregar aos gestores informações que possam gerar insights para tomadas de decisões melhores”, enfatiza.


Para Augusto, a tecnologia é o terceiro passo na implantação de uma gestão orientada a dados. "É fundamental a estratégia de saber o que fazer com os dados e como atuar, mais a cultura do engajamento e o entendimento das pessoas sobre o processo, para avançar com a tecnologia”. O CTO pontua que não adianta ter painéis com indicadores se não souber transformar em ação e resultado, sem meta, histórico comparativo, ou ação rodando na equipe comercial. “Ter dados é diferente de usar dados”. Para finalizar incentiva: “Comece com o que você tem, seja o agente de transformação na sua empresa. Alinhe a tríade estratégia, cultura e tecnologia para promover os avanços na jornada”.




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