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O dilema do consultor de BI

Atualizado: 3 de mai de 2021

O consultor independente de BI é, antes de tudo, um super herói. Calma, antes de achar que estamos exagerando, vamos aos fatos.


Este profissional precisa entender de tecnologia, e não apenas de BI, já que ele precisará trabalhar as integrações dos sistemas que implantar junto a outros softwares legados das empresas, como ERPs, bancos de dados, CRMs e outros.


Ele precisa entender de negócios. Afinal, como vai fazer as parametrizações, adequações, customizações necessárias se não entender do nicho do cliente, por setor, por porte e até mesmo por área de negócio?

Como irá implantar um projeto de BI devidamente funcional, efetivo, eficaz, se não compreender o core business, os objetivos e a estratégia da empresa?

Ele precisa entender de dados. Precisa saber implementar um projeto que irá se transformar na ferramenta mãe da companhia cliente para tornar informações em insights e insights em decisões certeiras.



Ou seja: um consultor de BI que entende só de BI é, no mínimo, demasiadamente limitado. E um que entenda de tudo isso é um herói, um tesouro, e é também... Inexistente.


Pois é. Ninguém sabe tudo. Em um projeto de BI, é preciso ter uma visão 360º da empresa, ou seja, analisar todos os números da organização e obter dashboards com os principais dados de cada área organizacional; entender de TI, de Analytics, de negócio, de gestão, e um bom tanto de cada departamento que for foco a cada fase do trabalho: financeiro, vendas, suporte, atendimento ao cliente, pós-vendas, produção, entre outros.


Difícil para uma pessoa só? Com certeza. Por mais especialista que seja, um consultor é só UM. E é aí que mora o dilema: o consultor de BI independente terá que, além de somar todas estas capacidades praticamente impossíveis para um único ser humano, também otimizar o tempo para realizar todos os processos que já domina, angariar o conhecimento de que precisa, criar e implementar projetos e estudar frequentemente novas competências a adquirir.


Por isso, quando se pensa em um projeto de BI, não dá para pensar em milagre. O barato pode sair muito caro. O fácil pode se tornar extremamente complexo. O pré-pronto pode se tornar inútil – ou, na melhor das hipóteses, pouco adaptado às necessidades reais do negócio.


Isso acontece com muitos softwares de BI do mercado, especialmente soluções de amplitude global, que são desenvolvidas para servir para todos e, por isso mesmo, no fim das contas não servem direito a ninguém.


E a rede de consultores de tais soluções, criada a partir de parcerias distantes, não tem a mesma especialização, nem respaldo ou estrutura, do fabricante do software.


Um projeto realizado diretamente pelo fabricante do BI terá, este sim, uma estrutura preparada para atendimento de ponta a ponta: equipes de consultores, especialistas multidisciplinares para compreender todas as etapas e áreas envolvidas, colaborando para um resultado final muito mais eficiente.



Sem falar que uma equipe que some TI + BI + negócios é mais rápida do que um consultor único e independente. E, com isso, estamos falando em tempo – que, para qualquer empresa da atualidade, é um dos ativos mais caros. O famoso “tempo é dinheiro”.


Se a busca é por um projeto de BI eficaz, realmente adequado à realidade do negócio e capaz, de fato, de suprir as demandas e alavancar as estratégias relacionadas a gestão orientada por dados, então é preciso se concentrar na soma de competências, na estrutura sólida, na robustez, no conhecimento e na capacidade de entrega. Caso contrário, o único resultado a se esperar é prejuízo – e ele virá, no curto ou no longo prazo, pode acreditar.


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