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O que faz uma cultura - e uma empresa Data-Driven?

Atualizado: 26 de fev. de 2021

Você provavelmente já ouviu falar do termo "data-driven" - de empresas data-driven, ou de processos data-driven, ou mesmo de uma CULTURA DATA-DRIVEN. Entretanto, a pergunta que surge na sua cabeça pode ainda não ter uma resposta 100% clara. Afinal de contas, o que é uma empresa, ou a tal cultura data-driven.

A bem da verdade, a tradução literal do inglês para o o português já dá uma ideia do significado correto da expressão. Data-driven significa "direcionado por dados" ou "orientado por dados", ou seja, fala de ações que são baseadas em dados e informações, com o objetivo de gerar os melhores resultados possíveis.

De uma forma resumida, na realidade de uma empresa, ser data-driven é utilizar da captação de dados, seja de clientes, parceiros ou fornecedores, para criar soluções efetivas para uma operação bem sucedida. É criar mecanismos de captação de dados, seja na parte produtiva, comercial e outras, para criar métricas e indicadores que mostrem a realidade do negócio.

Para quem entende do mercado, ter um negócio data-driven já deixou de ser uma inovação - é um requisito competitivo. Segundo dados globais do Gartner, 86% dos executivos das maiores empresas do mundo colocam os dados e estratégia de analytics como prioridade em seus negócios para os próximos anos. Outro estudo, da McKinsey, mostra que as companhias que ainda não realizaram estas mudanças correm o risco de ficarem para trás, dada a entrada de novos competidores do mercado, que já contam com o analytics em seu DNA e rapidamente estão crescendo no mercado.

Contudo, esta mudança de paradigmas passa também por um processo cultural, que transforma processos e os profissionais de toda organização. Vivemos a criação de um novo modelo de trabalho em que os dados estão ao alcance de todos, e as decisões são estruturadas em cima deste "mar" de informação que as empresas geram e coletam todos os dias.

As empresas que têm sucesso em sua estratégia data-driven sustentam uma cultura colaborativa, focada no compartilhamento de informações e em resultados. Seus líderes confiam nos dados e são movidos por um princípio de governança operacional. Por sua vez, as ferramentas tecnológicas têm a responsabilidade de garantir a qualidade dos dados, assim como entregar um analytics sólido e ágil.

De acordo com a McKinsey, os ganhos desta transformação são inegáveis: segundo pesquisa de 2018, realizada junto a empresas que adotaram práticas data-driven, 41% delas descobriram novas fontes de dados úteis para a organização, que nem eram conhecidas. Além disso, 40% dos negócios aperfeiçoaram seu core business com base em decisões orientadas por dados.

E aí, convencido sobre como adotar uma cultura data-driven pode revolucionar sua empresa? Agora precisa de algumas dicas para começar? Deixa que a gente te ajuda - com alguns passos (e elementos) importantes:

1) Pessoas

É necessário que existam pessoas especializadas no assunto dentro da empresa, afinal, é um assunto complexo. As empresas devem apostar na contratação de um CDO (Chief Data Officer), um dos mais importantes para implementação dessa mudança. Além dele, é necessário ter dentro das empresas mais perfis como o cientista de dados (trabalha na união entre matemática, negócios e sistemas de informação).

A chave para uma cultura data-driven efetiva é o relacionamento: crie um ambiente de colaboração e comunicação entre as equipes de negócio e o time de TI, para que todos se alinhem em favor do mesmo objetivo: criar melhores processos de negócio.

2) Processos

A principal operação das empresas data driven é o trabalho integrado dos dados obtidos. Traduzindo: isso significa que as informações não são armazenadas individualmente para cada funcionário, e sim disponibilizadas na nuvem para todos da empresa, agilizando o processo por um todo.

3) Dados

É o pilar que sustenta toda a estratégia. Sem dados organizados, acessíveis e consolidados, seu plano de ser data-driven pode começar com o pé esquerdo. Estabeleça mecanismos sólidos de integração e utilize ferramentas robustas para que todos os colaboradores tenham acesso aos mesmos dados, se possível em tempo real.

4) Autonomia

Do marketing às vendas, até o chão da fábrica, cada time de sua empresa precisa de ferramentas ágeis para acessar os dados de forma simplificada e que faça sentido para seu departamento. Para isso, conte com ferramentas tecnológicas que tragam painéis altamente informativos (dashboards) e customizáveis, empreguem recursos de automação e inteligência como machine learning, e sejam também capazes de mostrar "cenários" a partir dos dados, criando contextos e narrativas para a melhor tomada de decisão. Criar uma estratégia data-driven consiste em colocar mais poder na mão de seu colaborador, sustentando suas decisões com dados.

5) Tecnologia

À medida que as empresas amadurecem do ponto de vista de analytics, contar com uma plataforma robusta que sustente esta transformação é essencial. A estratégia depende de uma solução que fortaleça esta colaboração e torne mais fáceis as atribuições de cada funcionário. Contar com a tecnologia certa impacta desde os processos diários de análise como também na governança destes dados, o que é fundamental para a sustentabilidade do negócio a longo prazo. É por essa e por outras que ter o parceiro tecnológico certo conta muito.

Começar o processo de jornada a uma cultura data-driven pode ser intimidador - é uma mudança e tanto para qualquer negócio. Entretanto, nunca existiram tantas oportunidades para você conhecer a fundo a sua empresa, criando modelos em que a gestão dela pode ser mais precisa e eficiente. Bastar dar os primeiros passos. Então, você está pronto para se tornar uma empresa data driven?


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